No dia 31 de Dezembro de 2007 fartei-me de pensar que em 2008 é que era. Era o quê? Que a minha situação profissional iria mudar, as finanças iriam melhorar, como desempregado vindo do estrangeiro iria ter um subsídio qualquer idêntico ao dos ciganos, que a segurança social haveria de tomar em conta a minha situação precária, que os medicamentos para a doença de Alzheimer de minha mulher passariam a ser comparticipados, que deixaria de pagar uma fortuna pelos medicamentos para os meus diabetes, que a Câmara Municipal de Lisboa ou a Assistência Social haveria de me arranjar um T1 para residir e que o primeiro-ministro me recebia em audiência para trocarmos umas "impressões" sobre a máquina do seu partido e sobre os cambalachos de certos membros do seu governo, especialmente, aqueles que andam mais interessados em construir um novo aeroporto em Timor-Leste do que ajudar aquele povo desgraçado. Eram votos de esperança, de vida, de futuro. Passaram precisamente 365 dias e toda a situação deste escrevinhador está na mesma, como a lesma. Faço votos que em 2009... votos de quê? Não faço... tenham vocês um Bom Ano!
Na minha Austrália já chegou o novo ano de 2009. Happy New Year! Em Sydney o fogo de artifício acompanhou as primeira badaladas do novo ano e o povo rejubila em ambiente de super festa. Para todos os meus familiares e amigos que vivem naquele maravilhoso país, aqui vos deixo um grande abraço com o desejo de vos voltar a ver um qualquer dia.
Mário Soares reitera temer que Portugal fique “ingovernável” em 2009 devido a eventuais protestos decorrentes de uma elevada taxa de desemprego no país. Não tenho dúvidas de que se o Partido Socialista estivesse na oposição que há muito já estaria na rua a violência através da mobilização paga dos bairros sociais circundantes das grandes cidades. Há muito que o país já estaria ingovernável.
O Conselho de Ministros decidiu ontem que, nos próximos dois anos, as obras públicas cujo valor não exceda os 5,15 milhões de euros podem ser atribuídas a uma empresa ou consórcio de empresas por ajuste directo.