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Pau Para Toda a Obra

Um blog onde deixarei simples observações sobre o que vai acontecendo à nossa volta neste mundo global. Também serve de contacto com imensas pessoas que gostaram de mim.

Pau Para Toda a Obra

Um blog onde deixarei simples observações sobre o que vai acontecendo à nossa volta neste mundo global. Também serve de contacto com imensas pessoas que gostaram de mim.

2024 interrogação global

João Eduardo Severino, 31.12.23

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Já estamos em 2024, um ano que não aparenta trazer nada de concreto pelo nosso mundo fora.

A guerra na Ucrânia termina?

O massacre de Israel na Faixa de Gaza terá fim?

A Europa irá baixar as calças à dupla Putin-Trump?

A China irá ficar com Taiwan?

Timor-Leste continuará como "região especial" da Indonésia?

A Escola Portuguesa de Macau fechará as portas?

Portugal terá um Governo estável?

António Lobo Antunes receberá o Nobel da literatura há muito merecido?

António Costa e Luís Montenegro serão indiciados arguidos?

O PCP conseguirá eleger algum deputado?

O povinho convencer-se-á que os carros eléctricos matam?

O Sporting será o campeão nacional?

André Villas-Boas será o novo presidente do FC Porto?

As editoras de livros passarão a considerar que a mais-valia são os escritores?

A televisão deixará de ser uma bosta?

Irão acabar as violações sexuais em carros da Uber conduzidos por estrangeiros ilegais?

Será que acabam os reformados de miséria, sem morrerem?

 

ano novo 2024 a todos

João Eduardo Severino, 29.12.23

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2024 com paz

2024 com amor

2024 com prosperidade

2024 sem injustiça

2024 sem hipocrisia

2024 sem traição

2024.com amigos verdadeiros

grupo global é uma vergonha

João Eduardo Severino, 29.12.23

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O Grupo Global proprietário do JN, DN, Jogo e TSF informou que devido a situação financeira grave não vai pagar os salários deste mês a mais de 500 trabalhadores. Infame e chocante. Quem são os patrões do Grupo Global? Há muito mistério sobre o que tem sido o Grupo Global. É inacreditável o que está a acontecer.

casa de macau em lisboa

João Eduardo Severino, 28.12.23

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Sabem como existe a Casa de Macau, em Lisboa? Pois, para memória futura, registem. Em 1998 realizou-se, como sabem, a Expo'98 na capital Lisboeta. Macau construiu no grande evento um pavilhão que foi o mais espantoso e o mais visitado. Esse pavilhão foi construido num terreno adquirido por Macau por cerca de 250 mil contos. No final da Expo'98 Macau vendeu o mesmo terreno por 650 mil contos e com esse dinheiro adquiriu o palacete da Avenida Gago Coutinho onde está instalada a Casa de Macau. O dinheirinho ainda deu para criar a Fundação Macau que gere hoje as despesas da Casa de Macau, a qual não liga nenhuma a quem viveu décadas em Macau e limita-se a realizar uns "chás" para os amigalhaços da direcção.

Foto: A Casa de Macau foi notícia tendo sido divulgado na altura que parecia abandonada.

casa-macau-lisboa.jpg

bocas na rua

João Eduardo Severino, 27.12.23

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- Ó Quicas, diz aqui no Jornal do Pau que as urgências dos hospitais estão a rebentar pelas costuras...

- É natural!

- Natural, Quicas? Mas onde estão os profissionais de saúde?

- Então, não sabes que está toda a gente a gozar as férias do frio...

- O que é isso?

- É um ripanço que começou antes do Natal e só acaba no dia 2 de Janeiro... 

a banca portuguesa devia ter vergonha

João Eduardo Severino, 27.12.23

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A banca portuguesa devia ter vergonha do papel que tem ministrado no seio da sociedade. É vergonhoso, chocante e revoltante que a banca portuguesa apresente milhares de milhões de euros de lucro ao fim do ano e tenha a pouca vergonha de não conceder crédito pessoal (nem dois mil euros) aos seus clientes com mais de 70 anos de idade.

os políticos que deviam ir embora em 2024

João Eduardo Severino, 26.12.23

No ano novo de 2024 deviam deixar a política os seguintes políticos: 

- André Ventura 

- Pedro Pinto 

- Luís Montenegro 

- Hugo Soares

- Mónica Quintela 

- Clara Marques Mendes 

- Luís Marques Mendes

- Joaquim Miranda Sarmento 

- Eurico Brilhante Dias 

- Susana Amador 

- Jamila Madeira 

- João Galamba 

- Lacerda Sales 

- Edite Estrela

- Basílio Horta 

- Augusto Santos Silva 

- Marcos Perestrelo 

- Ana Catarina Mendes 

- Mariana Vieira da Silva 

- Mariana Mortágua

- Joana Mortágua

- Paula Santos

dia de natal

João Eduardo Severino, 25.12.23

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Dia de Natal.

Dia de dormir até ao meio-dia.

Dia de ir à missa quem faltou à do galo.

Dia de comer o que sobrou porque a mesa está cheia.

Dia de as crianças brincarem com as prendas.

Dia de bicicleta nova.

Dia de vestir a roupa nova.

Dia em que a Ucrânia comemora o Natal a 25 de Dezembro pela primeira vez.

Dia de brincar com a play station.

Dia de Israel matar mais 100 inocentes.

Dia de na Casa do Povo da Abrunheira continuarem os cambalachos.

Dia de passar fome para quem dormiu ontem na rua.

Dia de os filhos e netos irem visitar as mães, pais, avôs e avós ao lar.

Dia de filhos chorarem porque cortaram relações com a mãe.

Dia de dar um passeio pela Foz do Porto apesar do frio.

Dia dos lisboetas darem um passeio até ao Guincho, Cascais.

Dia de se pensar que amanhã a vida normal recomeça.

Dia de guerra na Ucrânia e na Rússia.

Dia em que os políticos verificam os saldos das contas bancárias.

Dia em que um vizinho ofereceu metade de um bolo-rei porque o amigo não teve dinheiro nem para comer o bacalhau quanto mais bolo-rei.

Dia em que há mais um acidente nas estradas de Portugal.

Dia de corridas de motos nas curvas da Malveira da Serra.

Dia em que está quase tudo fechado. Então, fecha.

nada para os pobres

João Eduardo Severino, 24.12.23

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ESCÂNDALO EM PLENO NATAL
 
O Governo enlouqueceu mesmo em gestão. Esta semana, decidiu oferecer 34 milhões de euros a Angola, ao Governo de Angola. Angola que é um país riquíssimo onde os seus dirigentes e esposas invadem a Avenida da Liberdade, em Lisboa, e levam caixotes de luxo para Luanda. O Governo português que não aumenta os reformados de miséria, aqueles que recebem mensalmente 200, 300, 400 ou pouco mais de euros, é o mesmo Governo que decide oferecer para o Orçamento do Estado de Angola 34 milhões de euros para restauro e apetrechamento da Fortaleza de São Francisco do Penedo. Mas, o mais grave é que o restauro é para construir o Museu da Luta onde irão colocar toda a matéria política e de guerra contra os portugueses "colonialistas". E o Presidente Marcelo achou isto muito bem? Em Portugal há quem morra à fome e oferecem-se 34 milhões de euros a um país que tem todas as riquezas do mundo, desde o petróleo aos diamantes. Assim, o Governo de António Costa terminou da pior maneira e a revoltar os portugueses, especialmente aqueles que a ditadura enviou para uma guerra e que ainda estão vivos cheios de mazelas psíquicas e físicas.

grupo global manobra informação

João Eduardo Severino, 14.12.23

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O grupo Global, proprietário do JN, DN. Jogo e TSF para além de despedir trabalhadores é exímio em outro desiderato: em manobrar a informação. Vergonhoso e escandaloso é a manchete de hoje do Diário de Notícias que diz: "Menos de metade dos portugueses acha que Marcelo deve ficar em Belém." Isto é manobrar a informação. Isto é jornalismo de sarjeta. É a tentativa pura e dura de enganar os leitores. A manchete correcta seria: "MAIS DE METADE DOS PORTUGUESES NÃO QUER MARCELO EM BELÉM." 

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a minha pintura

João Eduardo Severino, 13.12.23

JS, 4º quadro, LILA COUNTRY.jpg

 

"LILA COUNTRY"

Acrílico s/tela

60X80 cm

Nesta data, 13 de Dezembro, que a minha querida e saudosa Lila festejaria o seu aniversário, presto-lhe homenagem com este quadro.

Progressão: Três meses.

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eu li (17)

João Eduardo Severino, 13.12.23

Lila, 13 Dezembro.jpg

 

EU LI a obra de ANTÓNIO MANUEL COUTO VIANA, sob o título "Até ao Longínquo China Navegou...". Deste livro o extraordinário e saudoso poeta deixou-nos um marco histórico de literatura, que neste dia 13 de Dezembro, data do aniversário da minha querida e saudosa LILA, lhe dedico esta maravilhosa inspiração do autor.

CAMÕES E DINAMENE

ARGUMENTOS PARA UM BAILADO

"Até o longínquo China navegando",

Eis Camões em Macau; eis o poeta

Maior de Portugal, cantor da pátria

"Pelo mundo em pedaços repartida",

Ei-lo, na gruta que lhe herdou o nome, 

Compondo oitavas de heroísmo e espumas,

Quando lhe surge, súbito, entre as fragas, 

Um vulto de mulher: doçura e enleio,

Em formas orientais; delicadeza;

Um desenho a manequim, subtil e belo,

Num leque a abrir-se em seda branda e pálida.

Mulher ou deusa? Inspiração ou corpo?

Ele enlaça a visão, afaga-a, beija-a.

O sangue que lhe corre ao coração

É um "fogo que arde sem se ver",

Chama-lhe a sua Dinamene, a "ninfa

Gentil" destas paragens ardorosas.

Ela envolve-o de sonho e de desejo.

Leva-o, com ela, pelas praias; somem-se

Ambos pela espessura do arvoredo

Onde o amor mais íntimo se oculta

E se entrega entre lágrimas e risos.

Ela é a própria terra que se oferece

Ao ímpeto do abraço português,

Leal, fecundo, aventureiro e amante...

E ambos, um dia, partem deste idílio

A prosseguir o idílio noutras praias,

Noutro arvoredo generoso e ledo.

Fazem-se ao mar. Lá vão! Desfraldam velas

Que tempo de bonança! Mas o vento

De repente se volve furioso

E a onda encrespa, as velas esfarrapa, 

Decepa os mastros, despedaça o leme...

E fendida e sem rumo a nau naufraga

No pavor do imenso abismo aberto,

Separando, cruel, dois corações

Que pulsavam uníssonos e alto.

Uma vaga mais rápida e voraz

Logo arrebata Dinamene e foge, 

Com ela rola, rugidora... A ninfa

Debate-se, implora auxílio, acena

Ao vulto do amante que se esfuma,

Levado noutra vaga... E, num adeus,

O nome lhe murmura... e submerge!

E Camões? Ei-lo, vem erguendo o braço.

Na mão fechada, o canto que, molhado, 

Salva deste "naufrágio miserando".

Salvando a pátria, viva na epopeia, 

Morre-lhe o coração com Dinamene!

Na praia, entre destroços, suspirando,

Recorda aquele amor tão puro, e o pranto

Dita-lhe versos que a saudade escreve:

"Ai minha Dinamene! Assim deixaste

Quem nunca deixar pôde de querer-te?

Que já, ninfa gentil, não posso ver-te,

Que tão veloz a vida desprezaste?

Como por tempo eterno te apartaste

De quem tão longe andava de perder-te?

Puderam essas águas defender-te

Que não visses quem tanto magoaste?

Nem somente falar-te a dura morte

Me deixou, que, apressada, o negro manto

Lançar-se sobre os teus olhos consentiste.

Ó mar! Ó céu! Ó minha escura sorte!

Qual vida perderei que valha tanto

Que inda tenho por pouco viver triste?"

E, de bruços, na areia, soluçava,

Juntando, ao sal do mar, o sal das lágrimas,

No canto que apertava contra o peito

Como se fora a sua Dinamene.

E nas águas dos olhos, dir-se-ia

Ver, entre as ondas, aflorar a amada.

E a imaginação que o atormenta

Novos versos lhe dita, angustiados:

"Quando das minhas mágoas a comprida

Maginação os olhos me adormece, 

Em sonhos aquela alma me aparece

Que para mim foi sonho nesta vida.

Lá numa saudade, onde estendida

A vista por o campo desfalece,

Corro após ela; e ela então parece

Que mais de mim se alonga complicada.

Brado: Não me fujais, sombra benina.

Ela, os olhos em mim, em brando pejo,

Como quem diz que já não pode ser,

Torna a fugir-me. Torno e brado: Dina...

E antes que diga mene, acordo e vejo

Que nem um breve engano posso ter".

Ah, ainda viver, e o coração

Já morto e os olhos cegos para aquela

Alma sua, gentil, que se partira

Para os céus e na terra o deixa, triste!

Ah, porque não rogar a essa visão,

Em prece comovida, e a mais bela

Que a voz de um poeta há-de elevar jamais,

Que rogue a Deus piedoso o eterno encontro

De um só amor que uniu dois corações

Apartados tão cedo? E Camões reza:

"Alma minha gentil, que te partiste

Tão cedo deste corpo descontente, 

Repousa lá no céu eternamente

E viva eu cá na terra sempre triste.

Se lá no assento etéreo, onde subiste, 

Memória desta vida se consente,

Não te esqueças daquele amor ardente

Que já nos olhos meus tão puro viste.

E se vires que pode merecer-te

Algua cousa a dor que me ficou

da mágoa sem remédio de perder-te, 

Roga a Deus, que teus anos encurtou,

Que tão cedo de cá me leve a ver-te

Quão cedo de meus olhos te levou".

Mas Deus recusa a morte a quem lha pede:

Há-de o poeta terminar o canto.

Se o não termina, Portugal é mudo.

E Deus deseja que esta pátria seja

A palavra do mundo. E Os Lusíadas

São a fonte e a raiz dessa palavra.

Então, Camões inclina a fronte e aceita

Mas, quanta vez, a sua Dinamene

Lhe aparece, nos sonhos, a inspirá-lo, 

A tomá-lo nos braços, a fastar-lhe

A espada das vitórias evocadas,

Fazendo a pena suspirar saudades.

Num breve instante lírico e dorido.

E é neste arroubo, neste encantamento,

Nesta ferida a sangrar que "não se sente",

No êxtase da musa e do poeta,

Que Camões vive o verso que compôs:

"Para tão grande amor, tão curta a vida"!

 

 

fim de israel

João Eduardo Severino, 10.12.23

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VOU SER MUITO CLARO
É A MINHA OPINIÃO
É A MINHA LIBERDADE DE EXPRESSÃO
 
Já não consigo ver as imagens dos bombardeamentos - crimes de guerra - de Israel à Faixa de Gaza. Cada criança morta é uma facada no coração. Toda a Europa e os imperialistas americanos voltaram-se contra a Rússia quando da invasão à Ucrânia. A Rússia não bombardeou nem um terço a Ucrânia do que Israel tem feito na Faixa de Gaza. Todos os dias morrem seres humanos inocentes. Os judeus estão espalhados por todo o mundo. Pois, que continuem por todo o mundo a viver e a enriquecer, mas acabe-se imediatamente com o Estado de Israel. Com o que está a levar a efeito, não tem o direito de pertencer ao areópago das nações que respeitam os direitos humanos. Se me perguntarem como acabar com o Estado de Israel, direi que a solução será a rejeição de todos os países da ONU do Estado de Israel e o corte de relações diplomáticas da China e da Índia com os EUA enquanto este país mantiver as suas fábricas de armamento ao serviço da matança israelita na Faixa de Gaza. Israel não tem o direito de continuar a existir como Estado independente. Os judeus residentes em Israel têm todos os países do mundo para residir.

ingratidão benfiquista

João Eduardo Severino, 09.12.23

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CERTOS ADEPTOS DO BENFICA SÃO MUITO INGRATOS
 
Ontem o Benfica fez o melhor jogo da época e agrediram o treinador. Eu, ia-me embor amanhã.

macau onde estás?

João Eduardo Severino, 09.12.23

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Onde estás Macau?

Penso em ti como a glória do Oriente

Ofereceste-me o inimaginável

Fizeste uma operação cirúrgica

Cresceram os prédios que tapam o farol e tiraste-me o istom Taipa- Coloane

As corridas de carros com os amigos era o Macau autêntico

Dizem-me que o urbanismo é irreconhecível

Almoçava no Manel ou no Santos

Com a família e amigos

Às três da manhã estava na sopa de fitas com o Victor Marreiros

Tudo é diferente

Longe do antigo, do puro e dos amigos

Penso e desejo reconhecer a nova realidade

Infelizmente ninguém me diz vem daí.

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